Na minha última pubicação eu compartilhei como estava sendo difícil passar por uma crise e como isso afetava a minha vida. Eu estava há semanas com sintomas, sem disposição pra sair de casa, me encontrar com outras pessoas. E isso é bem comum, apesar do Crohn ser uma doença intestinal, ela afeta muito nosso psicológico e emocional durante as crises.

Como estou agora

Isso foi há 3 meses atrás e graças a Deus estou bem melhor hoje. Passei a tomar vitamina D diariamente, me alimentar melhor, fazer exercícios e sinto que isso me ajuda a controlar os sintomas; a fístula que tenho deixa de me incomodar, sair secreção ou inchar, paro de sentir cólica e perder muco também quando vou no banheiro.

Eu continuo sem tomar os remédios para a doença. Meu médico me pediu pra fazer o exame de calprotectina e junto com o laudo da colonoscopia, que fiz em Fevereiro, ele vai decidir se volto a tomar os remédios.

Outra coisa que melhorou muito o meu emocional nesse meio tempo foi mudar de cidade. Eu me mudei de São Paulo para Mogi das Cruzes, uma cidade menor porém com uma qualidade de vida muito melhor, mais tranquila, segura e organizada, além de ser mais perto da minha família e amigos, que eu tanto sentia falta.

Também estou planejando fazer novas atividades, conhecer outras pessoas e até viajar pra fora do Brasil em breve.

O que aprendi

Nessa altura eu já entendi que tanto a remissão quanto as crises são passageiras. No momento eu diria que estou 80% bem, há 3 meses eu estava 30% bem. Não sei como estarei daqui um tempo. Por isso tento reconhecer, aproveitar e agradecer quando estou bem e me cuidar quando estou mal. Isso faz parte de conviver com uma doença inflamatória intestinal.